sábado, 27 de agosto de 2011

Pra começo de conversa

Comadre Florzinha, Cumadre Fulozinha ou Folorzinha. Nomes presentes no imaginário de gente adulta na zona da Mata de Pernambuco ou Região Metropolitana do Recife. Com a diminuição das matas e a disseminação de culturas sulistas e estrangeiras, tais criaturas foram sumindo das histórias e do cotidiano de nossa gente. Mas ainda existe muito cavalo sendo aperreado por estas caboclas de longas madeixas.
Não é mito, não é espírito, não é lenda. Acreditamos que a melhor maneira de preservar as matas atuais é garantir a preservação e a reprodução das cumadres fulozinhas que ainda restam. Estatísticas do IBGE (2009) registram a existência de cerca de 30 mil exemplares somente na Região Metropolitana e na Zona da Mata de Pernambuco (isso porque no agreste e sertão elas são conhecidas por outros nomes, como caboclinhas, por exemplo).
Este espaço é destinado ao intercâmbio de experiências de criação e reprodução, bem como a disseminação de tal cultura. Mantenha contato, apresente suas práticas e não deixe morrer mais uma prática milenar de criação.

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