Comadre Florzinha, Cumadre Fulozinha ou Folorzinha. Nomes presentes no imaginário de gente adulta na zona da Mata de Pernambuco ou Região Metropolitana do Recife. Com a diminuição das matas e a disseminação de culturas sulistas e estrangeiras, tais criaturas foram sumindo das histórias e do cotidiano de nossa gente. Mas ainda existe muito cavalo sendo aperreado por estas caboclas de longas madeixas.
Não é mito, não é espírito, não é lenda. Acreditamos que a melhor maneira de preservar as matas atuais é garantir a preservação e a reprodução das cumadres fulozinhas que ainda restam. Estatísticas do IBGE (2009) registram a existência de cerca de 30 mil exemplares somente na Região Metropolitana e na Zona da Mata de Pernambuco (isso porque no agreste e sertão elas são conhecidas por outros nomes, como caboclinhas, por exemplo).
Este espaço é destinado ao intercâmbio de experiências de criação e reprodução, bem como a disseminação de tal cultura. Mantenha contato, apresente suas práticas e não deixe morrer mais uma prática milenar de criação.
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